
Foram ao todo 24 horas de oficinas em que participaram 46 monitores dos sete CRAS da cidade.
No auditório do Centro de Formação de Professores Miguel Arraes, de 17 a 24 de fevereiro, foi promovido curso de capacitação para monitores do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos dos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) de Mauá.
Foram ao todo 24 horas de oficinas em que participaram 46 monitores dos sete CRAS da cidade.
Organizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Cidadania e Ação Social, a capacitação visa a reorganização do serviço, de forma a adequar-se aos atuais parâmetros da política pública de assistência social e a tipificação nacional de serviços socioassistenciais (Resolução 109/09), bem como ao reordenamento do Serviço do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (resoluções CIT 01/13 e CNAS 01/13).
“De acordo com as novas resoluções, o serviço deve priorizar crianças, adolescentes e idosos em vulnerabilidade social. O foco principal do trabalho deve ser: vítimas de violência, pessoas com deficiência ou em situação de isolamento, crianças e adolescentes evadidos da escola, com 2 anos ou mais de defasagem escolar, em situação de trabalho infantil, sob medidas protetivas ou socioeducativas”, esclarece a secretária Sônia Braga.
Os temas abordados foram: o SUAS - Sistema Único de Assistência Social; Desenvolvimento de crianças, adolescentes e idosos; O Público da Política Pública de Assistência social; Planejamento de Atividades, Diretrizes do SCFV, O Brincar, entre outros. A Coordenadora de Proteção Básica, Érika Valeska, explica que a maioria dos monitores havia trabalhado exclusivamente com adultos ou atividades voltadas para geração de renda, que atualmente conta com uma secretaria específica.
Por isso a Secretaria de Ação Social efetuou a capacitação, orientando os monitores para o atendimento desse público, com objetivo de desenvolver sua autonomia, seu senso crítico e cidadania, ao mesmo tempo em que são fortalecidos os vínculos familiares e comunitários e a autoestima, bem como tem incentivado o acesso a outras políticas públicas de atendimento, como saúde, educação, cultura, esporte e lazer, segurança alimentar, trabalho e renda, entre outras.
“Em um segundo momento, os grupos de monitores de cada CRAS receberão apoio personalizado da pedagoga do projeto para elaboração do planejamento voltado às especificidades da comunidade local”, complementa Sônia Braga. Érika explica ainda que, enquanto as crianças, adolescentes e idosos são atendidos pelos monitores, suas famílias são acompanhadas pelos técnicos de psicologia e serviço social dos CRAS no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá
Secretaria de Comunicação Social
26/02/2014 19:02